segunda-feira, 2 de julho de 2012

REFLEXÕES SOBRE AS CRENÇAS




Enquanto a fé impulsiona o ser humano a realizar, a crença o mantém preso a dogmas e ideias (pre)concebidas.

A crença é o apego a uma ideia – muitas vezes uma prisão – que na maioria das vezes já está ultrapassada; é o medo de estar disponível e aberto para fazer uma escolha consciente a partir da intuição e do sentir.

A mente do ser humano contemporâneo está sendo um depósito de lixo de crenças das mais estapafúrdias, estúpidas e irreais. Como o novo pode entrar se não  há espaço? Como a intuição pode ocorrer se não há fluidez da energia? Como a criatividade pode atuar se as crenças e pensamentos fixos ocupam tanto espaço e bloqueiam o caminho?

Se pararmos e observarmos, a maioria das crenças que permeiam nossos pensamentos e nos mantém presos são ideologias, tradições, rituais que vão se perpetuando geração após geração.

Frases do tipo: “minha mãe me ensinou assim”, “a igreja diz que”, “na escola que estudei é assim que é feito”, “meu pai sempre me dizia que”, “tive um(a) professor(a) que me ensinou assim”, “eu aprendi assim”... dão o indicativo do grau de crenças que cultivamos sem análise. Mais que isso! Por trás de um modo de agir no mundo, existem várias crenças cristalizadas.
Utilizando uma técnica terapêutica em uma pessoa, verificou-se que por trás do medo de ter uma relação afetiva com um homem, existia o medo fazer sexo por causa da questão do pecado que foi incutido em sua mente em épocas que não se sabe precisar, mas que ficou corporificado refletindo no agora.

Tudo isso explica porque a raça humana no decorrer de sua história vem sendo conduzida como rebanho. O mais esperto cria a crença, como as instituições religiosas, governos... e os tolos, que não analisam o que recebem, reproduzem sem reflexão e análise.

Em nome da educação pais e educadores mantém seres humanos presos a dogmas e ideias (pre)concebidas que funcionam como uma prisão mental que o impede de avançar e expandir. Também o corpo emocional fica comprometido em função de que foram utilizadas energias de vínculo afetivo.

Vamos dar um basta em tantas crenças sem significados. E isso tudo só será desfeito quando verdadeiramente acreditarmos no que somos e na capacidade que temos de fazer de nossa vida o paraíso aqui na terra, sem precisamos nos agarrar a opinião de outros para fugir à nossa responsabilidade de criar o que queremos para nossa vida.

Amorosamente presente acreditando em mim mesma, numa permanente construção!

terça-feira, 24 de abril de 2012

Aspectos - sou eu?


O indivíduo está naquele momento se mostrando adaptado ao meio quando de repente, diante de uma situação qualquer, pluft! Pula aquele aspecto que não é convidado, nada aceito ou amado e fica aquele mal estar.

Isso ocorre  com todo mundo e o indivíduo normalmente sente um mal estar nestes momentos, não pelo todo da situação, mas simplesmente por não aceitar essa energia ou aspecto seu.

E há todo tipo de aspecto: o aspecto ferido, aspecto revoltado, respondão, mal humorado, raivoso, dissimulado, agressivo, manipulador, terrorista, vitimizado e tantos outros que cada pessoa facilmente reconhece.

Há aspectos que são mais aceitos individualmente e socialmente porque agradam, unem, lutam por uma causa, confortam, compreendem, aceitam;  e há também aqueles aspectos que estão tão escondidinhos que se o indivíduo não ficar bem atento não é capaz de reconhecer.

Conheço algumas pessoas que honram e aceitam aspectos seus “mal vistos” socialmente, e convivem com estes aspectos com a maior naturalidade que olhando assim de perto é admirável, pois este ser não sente culpa nem medo de mostrar o que se é e a honra é tão grande que é divertido presenciar. Aquela pessoa, por exemplo, que apresenta um aspecto mentiroso que nos faz rir muito pela criatividade nas abordagens é de tirar o chapéu.
Vemos que naquela relação a pessoa não é manipulada nem escrava do aspecto, mas simplesmente utiliza-se da energia quando é conveniente ou por diversão.

Lembro-me de alguns lugares que passei e encontrei professores, por exemplo, que falavam de assuntos de formação humana com um considerado grau de espiritualidade e num vacilo, pluft! Lá estava aquele aspecto cabeludo e os julgamentos corriam soltos. Ela deixou de ser o que era? Não! Simplemente apresentou uma energia sua negada.

Houve momentos comigo, por exemplo, que adorava aquele meu aspecto amorosamente presente, que fluía com o amor elevando-se a níveis inenarráveis, mas lá um dia ocorria um evento qualquer e de repente pluft! pula aquele aspecto indesejado e persona non grata, me deixando à deriva até conseguir colocar as coisas novamente “nos eixos”.

Na velha energia aquele mal estar... várias horas de meditação para “domar” o sujeito rebelde, leituras espirituais, busca ao autoconhecimento; tudo isso por conta da culpa, falta de amor e aceitação do que foi criado em termos energéticos.
Sim. Porque estes “nossos” aspectos são frutos de nossas experiências, de tudo que vivemos e experimentamos e negá-los é negar as experiências - o que é impossível, pois está gravado na nossa alma e por isso sempre veem à tona para serem reconhecidos e aceitos, acolhendo-os e deixando ir os que não nos servem mais.
Hoje, por exemplo, consegui me divertir com um aspecto meu que fala de forma imperiosa como se fosse senhor da verdade. Ele deu o pluft dele, aceitei, deixei ele se expressar brevemente com sua empáfia, reconheci, aceitei, me calei e saí rindo. Acho que quem me viu não entendeu nada.

Estou acreditando que na nova energia que estamos vivenciando no planeta não será mais necessário tantos plufts de energias indesejadas, mas vários plufts de energias a nos servir  e nos ajudar a representar papéis de forma divertida. Mesmo porque se não tivéssemos tantos aspectos nem precisaríamos estar aqui encarnados. Agora é apertar os cintos e nos divertir com a diversidade do que somos, senão seremos tragados e sufocados com estes aspectos que querem sufocar o que já somos: seres iluminados e em expansão conscientes! Que as energias nos sirvam e não nos aprisione!

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Soluções simples para assuntos complexos

Há os que dizem que tudo é relativamente simples que a mente humana é que complica. E há os que afirmam que as coisas são bastante complexas e que requer um pensamento complexo para compreender a complexidade da vida.

Eu entendo que a vida é o que é na sua simplicidade e complexidade.

Se as energias que saem de nós na direção do mundo fossem visíveis como fios seria possível compreender a complexidade da vida e se fosse possível enxergar o potencial da energia que nos une a uma outra pessoa, assim como percebemos a bateria de um celular, por exemplo, compreenderíamos a simplicidade da vida.

Tanto os complexistas da vida quanto os simplistas estão certos, porque há situações em que tudo pode ser muito simples, assim como há situações em que é preciso levar em consideração a complexidade das coisas, dado a infinidade de fatores que o influenciam.

É por isso em algumas situações resolver tal questão torna-se muito difícil ou exigente, porque diversos fatores estão influenciado direta ou indiretamente aquele assunto. A separação de um casal é um exemplo de questão em que isso ocorre e por isso torna-se complexo.


A complexidade não é sinônimo de complicado, mas sim de um imbricado de multirreferencialidades. A beleza da relação é interagir de forma simples levando em conta a complexidade e multirreferencialidade que comporta cada questão, porque não vamos ser simplistas de acreditar que tudo é igual no universo ou complexistas de ingenuamente acreditar que tudo é um emaranhado de energias. A particularidade de cada coisa é que dá a beleza do todo e participar desta beleza de essência para essência é tão simples, tão simples, que dá vontade de rir muito do quanto desperdiçamos com dramas e sofrimentos.




quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Presença

Enquanto um turbilhão de sentimentos e pensamentos emergem esperando serem reconhecidos e liberados... Uma suave brisa do novo sopra espiralando possibilidades e potenciais e sussurrando nos meus ouvidos um novo amanhecer.


Um vômito se faz! Não é possível ruminar o que está sendo expelido, mas é possível deixar ir encontrar o fluxo da liberação do inconsciente que se faz tsunami para ser reconhecido, um reconhecer de despedida, deixar ir, de perder a afinidade que foi construída na culpa, no medo e no apego.

Ouve-se um brado silencioso dos fortes. O forte que se fez livre/neutro para deixar ir e o forte que se fez generoso para se permitir sair. Somente fortes são capazes de se permitirem tamanha generosidade. E assim segue cada um o fluxo da vida que acolhe a ambos com compaixão e honra.

E o sussurro despretensioso da nova energia que não sugestiona, alicia ou recruta, apenas se faz Presença!

Como um convite, um convite para se permitir ser o que se é.

Uma deliciosa brisa sopra e o convite. Um sussurro e o convite. A respiração se faz Presença e a beleza se projeta como um sussurro, uma brisa, um sorriso, um rio caudaloso... Tudo faz sentido / nada faz sentido...

De repente o convite é absorvido e o que resta? Apenas a Presença, pois a Presença sabe que tudo é um fluxo... o fluxo do amor que necessita se (re)descobrir a cada instante.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

A VERDADE QUE LIBERTA

Há uma profunda verdade sob esta frase, que infelizmente está impregnada de dogmas religiosos, e foi vivenciando diversos eventos em minha vida que pude perceber a profundidade filosófico-científico que a frase denota, afinal, nós, com nossas vivências, somos cientistas em potencial.

Vários eventos ocorreram em minha vida e fui, paulatinamente, percebendo que havia algo por trás de cada um deles que precisava ser exaurido, ser compreendido em sua essência.
Saindo dos dogmas de igreja católica, ao qual estava inserida - afinal estudei em colégio de freiras até concluir o ensino médio – e sendo questionadora até o último fio de cabelo, pude perceber que havia algo de errado, muito errado, não com a criação, mas como conduzíamos o viver.

A intensidade com que vivenciava os eventos em minha vida era a minha derrota e também a minha glória, pois, ali, naquelas dolorosas vivências é que pude constatar que a mente não me dava saída, mas no íntimo do meu ser eu sabia que havia uma saída e me desesperava por não compreender.

Como o tempo é relativo, não demorou muito, demorou apenas o suficiente, para eu compreender que a mente, de fato, não me daria saída e a emoção muito menos. Ambos estavam a desserviço da verdade, pois sua missão já não condizia com a grandeza da missão do ser humano.

E o que me colocou de frente a essa compreensão não foi leituras, mas a experiência atenta com a condução daquele que considero meu mestre espiritual – todos precisamos de um mestre que nos indique o caminho da nossa maestria.

Encontrei-me com ele e pedi insistentemente que me concedesse um tempo para conversarmos demoradamente, pois a vivência do meu casamento estava insuportável. Vendo minha insistência ele disse: - me espere amanhã 7h da noite que passarei em sua casa para conversarmos. No dia seguinte, feliz da vida, tomei banho e fiquei na varanda da minha casa aguardando a sua chegada.

Passou meia hora, um hora, uma hora e meia e nada da pessoa. Como tenho grande respeito pelo ser humano decidi ali que não criaria nenhuma espécie de pensamento sobre o assunto, pois se ele não viera tivera algum motivo. Saí, então, andando e respirando (ainda nem sabia o valor da respiração) para evitar gerar pensamentos de alguma espécie. Fui então andando e respirando em direção à orla de Itapuã, bairro que morava na época (haja coragem, pelo avançar das horas de um domingo). Respirei o ar fresco da orla, contemplei as estrelas, senti o cheiro e ouvi o barulho do mar, sentindo a obra do criador. Depois desse exercício de conexão com minha essência voltei para casa com a hora já avançada e me recolhi para dormir o sono dos justos por não julgar a ação do outro.

Passou-se uma semana e nenhuma notícia do mestre. No domingo, sentada na varanda, no mesmo local que o esperava, eis que tive a honra de receber a visita da verdade. Passou pela minha percepção todo o evento do domingo passado e o resultado disso foi a verdade inteira que sofria no casamento porque gerava expectativas. Como a realidade não correspondia às expectativas que eu gerava eu sofria. Mas, se eu não gerasse expectativas seria a glória, ou, se eu até gerasse expectativa mas não gerasse pensamento com aquela expectativa e respeitasse a ação do outro eu não sofreria. Uhuuuuuuuuuu, achei o ouro!

Para completar o aprendizado, nesta mesma semana, fazendo o exercício do “5 S” no departamento que trabalhava, um dos funcionários encontrou um livro que disse ter esquecido há muito tempo na gaveta e me deu de presente. Advinhem qual o assunto do livro? Acreditem! era exatamente sobre essa questão de gerar expectativas, aprofundando aquilo que já estava delineando na minha percepção. Foi um aprendizado fantástico.
Bom, daí posso dizer que amenizei, e muito, a vivência de vítima. 


E as vivências foram acontecendo e eu ficando atenta à “verdade que liberta” que está por trás de todo evento. Só posso dizer que vivenciei muitos eventos com a mesma disposição de saber que havia algo de maior por trás de tudo aquilo que à primeira vista não era agradável e parecia um destino. Qual destino que nada! O destino somos nós que o fazemos!

Hoje descobri mais uma verdade sob um evento em minha vida que vem há um tempo se apresentando de uma forma bonitinha, mas que não se delineava e resolvi compartilhar essa escrita pela felicidade do encontro com mais uma verdade que liberta.

Sem demagogia, hoje me sinto uma pessoa muito livre, pois fui diminuindo a intromissão da mente em querer resolver os assuntos e fui dando espaço para o Amor. E o amor, meus amigos, Ah! O amor: NOS TORNA MESTRES DE NÓS MESMOS.


segunda-feira, 18 de julho de 2011

ESTOU FAZENDO AMOR COM A VIDA

Estou fazendo amor com a vida que não tem gênero, nem sexo, ou algo que equivalha.
Sim, estou fazendo amor com a vida, pois movimento as energias do meu centro da criação e permito-me novas posições na vida, perco o pudor e deixo ir o sistema de crenças que tanto me limita, abraço os potenciais da vida e atinjo o clímax do amor.
Mas o amor com a vida e um amor puro, sem as perversões da mente que nos afasta da Essência e nos deixa na dualidade julgando a vida e negando sua beleza.
Sim, porque a beleza, ela flui da mim, da mais pura essência. Se há beleza em mim, há beleza no meu viver, porque há profundidade, há comunhão.
Amo a vida porque amo a mim mesma, porque amo o que sou. Um amor com face de aprendizado, pois a beleza é estar em amor, aprendendo a amar.
O resultado disso é uma concepção, uma gestação de potenciais e possibilidades que a cada hora se manifesta da forma mais plena como é um parto.
Você, que reprimiu sua energia criadora, por favor, não reprima meu desejo. Deixe-me sentir tesão pelo viver, deixe-me ser sensual, que está afeito a estar desperto, consciente e em estado de soberania.


quinta-feira, 16 de junho de 2011

SER SOBERANO

Já repararam que tudo nesse planeta ameaça a nossa soberania?

Os parceiros
Os amigos
A família
A alimentação
Sexo
Vicios
Trabalho
O dinheiro
A rotina
O casamento
A religião
A sociedade
...
Daí fico me perguntando... será que teremos que fugir, nos resguardar de tudo isso para que sejamos soberanos?
E a resposta que ressoa é “não”.
Porque ser soberano é saber e sentir a sua própria condição de Estar.
Tem uma frase que diz: “só podeis sentir sem ti”.
E quem é esse “ti”? Há um tênue limite entre o tolo, a experiência e aquilo que “É o que É”.
O tolo? Bem, o tolo é o tolo, preso em suas tolices
O experiente? Bem, experimentou algo e vivencia novas experiências com base nesse sentimento. Está preso em suas vivências passadas.
E o “É o que É”? apenas É. Mas o difícil é que também está preso, precisa de espaço para se expressar.
Os tolos renegaram a sua própria condição de soberanos.
Os experientes, então, criaram técnicas para dar espaço a esse que “É o que É” e ficaram também presos nas técnicas.
Das tantas técnicas, mantras, jejuns, meditação... e outras tantas, existe o respirar consciente.
O respirar não deixa de ser uma técnica, mas a diferença de todas as outras é que é um fluxo natural e nos deixamos levar por esse fluxo para o EU SOU.
EU SOU a família
EU SOU a sociedade
EU SOU a religião
EU SOU o casamento
EU SOU  a rotina
EU SOU... 

Porque EU SOU é AMOR e no ato do amor todas as tolices e experiências deixam de existir porque não existe distância para o que se É. Apenas se É. 
Experienciar a vida é respirar consciente com o fluxo e ser o experimentar, o resto é blá, blá, blá de tolos e experientes que deixaram de viver, no soberano sentido da palavra.

domingo, 17 de abril de 2011

A difícil escolha, sublime escolha!

Chegar à conclusão “que somos Deus também” é a escolha mais importante para nossas vidas e também a mais difícil, pois, infelizmente, se não conseguirmos respirar esta escolha é uma batalha que se trava com a mente.


A mente, ardilosa(mente), mente e resiste em aceitar a ideia de perder o controle que exerce sobre nossas vidas.

É difícil para a mente entregar o controle que em milhares e milhares de anos tem exercido sobre o ser humano. Por isso ela (a mente) apresenta milhões de argumentos para que esta soberania do ser humano em “ser Deus também” não se concretize.

Assim, argumentos tais como: vou perder as coisas boas de vida, isso é coisa de religião, não sou tão sábio assim, é muita pretensão querer ser Deus... dentre tantos outros, são pensamentos que permeiam a mente da maioria das pessoas que se deparam com a possibilidade desta escolha.

“Ser Deus também” é reconhecer e aceitar o fato de que somos os criadores de nossa própria vida e todas as manifestações.

“Ser Deus também” é ir além dos conceitos de carma e destino, é assumir a responsabilidade de todas as escolhas que fazemos.

“Ser Deus também” é tornar-se um Ser Soberano que sabe o que quer e qual o caminho a seguir.

De fato, o desconhecido está por todo o tempo a nos convocar para uma nova ação, uma nova realidade, para nos tornar um humano divino.

Apesar de exigente ultrapassar a mente, estar amorosamente presente é uma ação simples, está a uma respiração, talvez muitas respirações, pois o que nos exige é sair do pensamento e acessar uma nova energia. Uma energia mais sutil, leve, intensa e concretizadora de muitas realizações.

Vamos respirar mais e pensar menos.

É exigente ser soberano? Com certeza! Enfrentar as tolices que fazem parte de nosso currículo de ser humano tolo será o passaporte para nos tornarmos um humano divino e aproveitar as delícias que nos proporcionam o Novo Tempo, que já está disponível para todos, mas só se tornou realidade para alguns.

Vamos respirar esta possibilidade... muitas respirações!

sábado, 19 de março de 2011

Amorosamente presente em si mesmo

Não preciso exibir minha soberania ao outro tentando resolver os seus problemas ou salvá-lo de si mesmo; tampouco preciso usar da minha soberania para salvar o mundo, afinal, o outro se ainda não é soberano um dia se tornará; ele apenas precisa saber que é possível ser soberano e tudo é uma questão de reconhecimento, de despertamento.


Posso ser tão soberana em mim mesma que ajude o outro a lembrar-se da sua própria soberania e, por conseguinte, possa promover a sua própria transformação, sua própria alquimia.

No entanto, esse é um trabalho do desperto de alta periculosidade, de alto risco; risco este que pode vir tanto da parte do outro, como de si mesmo, destarte, exige atenção plena e vigilância desmedida e qualquer vacilo compromete a existência de ambos.

Para evitar tal desventura, ao desperto cabe muito mais a responsabilidade nesta relação; ele deve amar-se tão profundamente que ao invés de o outro tornar-se preso à energia do desperto, queira somente, ardentemente, promover sua própria transformação.

Por isso que dizem que o amor é o remédio para todos os males, só esqueceram-se de dizer que é estar amorosamente presente em si mesmo, pois quem se ama profundamente, sabe respeitar, cuidar e acima de tudo, ter compaixão pelo outro e isso é resultado do amar, conjugado, principalmente, na primeira pessoa do singular.

Sabe qual a melhor notícia? Todos somos despertos em uma dimensão que seja, todos deixamos fluir o amor, em uma dimensão que seja. O maior desafio de cada um de nós é aceitar a soberania e isso é questão de escolha consciente.

Por isso para estar Amorosamente Presente no mundo exige Estar Amorosamente Presente em si mesmo para descobrir a soberania que existe em si e viver sendo a expressão do EU SOU.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Nova energia: está a uma respiração

Há coisas na vida que são indescritíveis e inenarráveis. Uma delas é a experiência com o Espírito.  O Espírito necessita expandir-se, experienciar, expressar-se e conscientizar e isso só é possível a partir do viver. Viver o EU SOU é trazer mágica para a vida, cor para o viver, beleza, nuances, brilho, luz...

Esta pessoa que vos fala tem aprendido o quanto é simples viver de forma plena. Uma plenitude inenarrável. O desafio é fazer com que pequenos momentos de experimentação do expandir-se, experienciar, expressar-se e conscientizar possam fazer-se de forma perene em cada minuto do viver.

Hoje fui ao shopping e resolvi que colocaria mágica nesta vivência - porque normalmente acho passeios a shopping muito enfadonhos. Resolvi fazer um passeio integrado, amorosamente presente. Fui contemplando e respirando a cada coisa bela que me relacionava, que me atraía o olhar, trabalhando com o belo instrumento da imaginação – que cabe pontuar, raramente usamos – e o resultado foi um passeio interessante e agradabilíssimo, sendo ainda oportunizado um encontro inesperado com um pequeno que estava com uma amiga, tornando o passeio delicioso, um encontro com a minha criança interior que brincou a valer.

Na semana passada fui resolver umas questões de difícil desfecho e já no ônibus fui respirando, estreitando os laços com a alma e o espírito: isso é morte certa para o pensamento. Impressionante como tudo deu certo. Até o ônibus que havia acabado de passar eu saí correndo pra ver se pegava quando olhei na outra direção, tinha um ônibus para o mesmo destino, parado, como que me esperando... Atravessei a rua e entrei toda faceira com a satisfação do inesperado. No micro ônibus só tinha eu e um senhor sendo conduzidos ao destino.

Por isso a convocação para ser professora da nova energia... Por já ter experienciado que é possível agir a partir de uma nova energia, sendo possível o compartilhamento. Caríssimos, a nova energia é simples, necessita apenas de uma respiração! Uma respiração profunda e atenta para uma conexão com a alma e o espírito, em busca de uma unidade ou ação integral.

Como viver somente o espírito se EU SOU também corpo? Como viver somente o corpo se EU SOU também espírito e como viver somente a dualidade se EU SOU também uma alma? É verossímil o a ideia do TODOS SOMOS UM, porém devemos partir do micro, ou seja, no que tange à trindade Espírito, Alma e Corpo Físico. Se fragmentamos esta trindade não conseguiremos chegar à Essência e se não conseguimos efetivar esta ligação com a Essência como descobrir o que, de fato, somos? E como nos integrar a outros nossos semelhantes sem uma integração conosco mesmos?

Eis o porquê de a maioria de nós estar enredada nos pensamentos... a falsa ideia de que o corpo se basta, a falsa ideia de que a alma se basta. Enquanto acharmos que somos somente corpo físico e seus desejos materiais, ou somente alma e seus desejos espirituais, reprimimos o que verdadeiramente somos, perdendo a oportunidade da catarse para aproximação com o espírito e a integração da trindade que somos.

Precisamos nos lembrar que somos nós que fazemos a realidade e já é hora de sairmos da limitação da mente e nos permitirmos novas possibilidades. É preciso enxergar além do visível, se lançar a novas perspectivas e possibilidades. Resta ter claro que a mente não nos dará o caminho, por isso fala-se em nova energia, cuja origem está em nós mesmos e que está nos conclamando-nos a experienciar, expandir, expressar e conscientizar de forma plena.

É preciso viver a vida como uma experiência sagrada na completude que nos permitimos ser e tudo é uma questão de escolha.


sexta-feira, 24 de setembro de 2010

VIVENDO A MATERIALIDADE EM ESSÊNCIA

A vida está nos colocando cara a cara com o que pensamos, uma vez que a realidade se concretiza a partir do que pensamos e projetamos no nosso dia a dia. Ao nos colocar de cara com o que pensamos e, consequentemente, com nossos medos, culpas e apegos que são as principais energias que permeiam o campo áurico do ser humano, o universo está dando o indicativo de que precisamos caminhar para além dos nossos pensamentos.
Caminhar para além dos pensamentos é, necessariamente, enfrentar os monstros que habitam em nós e que, bem o sabemos, não poderão ficar lá para sempre. Estamos caminhando para um novo ser e fazer. São as novas energias que estão dominando agora o planeta terra. Isso significa que tudo que não mais satisfaz a sutilidade do agora será expurgado de todo ser. Por isso, os nossos defeitos hoje parecem monstros a nos atacarem, e é preciso enfrentá-los. Não podemos mais fugir do que criamos, pois tudo aquilo que criamos deve ser reconhecido por nós para que, só assim, possam desfazer-se, pois a única atração que têm agora são os seus criadores, ou seja, cada um de nós. O planeta está intolerante com qualquer tipo de energia de baixa vibração e nós, como micro-universo, não temos mais o direito de abrigar tais energias. Neste sentido, é preciso submeter à nossa consciência as nossas criações para que cientes do que criamos, possamos fazer a escolha de não mais abrigar este tipo de energia em nós, sob pena de atrasarmos nosso processo evolutivo, sendo expurgados para outros planetas de vibrações mais grosseiras.

O planeta Terra caminha para uma nova condição o que significa que o nosso viver precisa adquirir novo sentido. Este momento de sofrimento, para a maioria de nós, é o reflexo do emaranhado de pensamentos e criações de diversas encarnações que hoje não tem mais sentido nem propósito e o qual precisamos nos desvencilhar.


O grande porém é que não desfazemos pensamentos com pensamentos. Só desfazemos os pensamentos com a Essência. E NÓS SOMOS A ESSÊNCIA! Deus não está lá distante como nos foi dito. DEUS SOMOS NÓS. E isso não é relativizar nem profanar Deus.


Para escrever isso hoje não preciso estar psicografando ou sendo intuído por espíritos de outras dimensões, porque na nossa Essência reside toda a sabedoria. Só precisamos vivenciá-la. Vivenciar a Essência, portanto, é sair da materialidade permanecendo nela, ou seja, é estar encarnado, sair da mente usando toda a potencialidade que reside em nosso ser.


Porém, isso deve ser uma vivência, pois não existem técnicas a serem ensinadas. Podemos falar de meditação, concentração ou outras técnicas, mas o grande insight só é vivenciado quando cada um, a seu modo, conseguir sair de si mesmo, ou seja, da prisão da mente e permanecer no nada, pois o nada é o todo.


O sono, por exemplo, é um momento para estar no nada. Entretanto, não fomos ensinados a tirar o devido proveito do sono. Hoje, considero o sono como minha oportunidade de deslocar para uma dimensão mais sutil. Ao dormir, tenho vários possibilidades que agradeço a cada dia: lá, naquela dimensão posso ir para um recanto seguro me fortalecer; posso adentrar vivências de outras encarnações que possam ajudar a me liberar de algum processo, posso buscar conselhos de esferas superiores, posso participar de grupos que trabalham em prol do planeta, enfim, várias são as possibilidades que estão disponíveis para qualquer pessoa.


... O segredo para ultrapassar todos os processos difíceis que vivenciamos é sair da própria mente e pedir com o coração. Considero este um grande aprendizado para o ser humano: saber pedir com o coração estando amorosamente presente. Aqueles que assim o fazem, tudo conseguem para sua evolução abreviada e consciente, pois não será apenas palavras ditas ao desperdício, mas a identificação com o que verdadeiramente somos e buscamos para dar sentido a nosso viver! Quando somos verdadeiros e lúcidos em nossos pedidos e não drámaticos em nossas queixas conseguimos passar para uma nova dimensão de concepção de vida. O drama e a queixa já não fazem parte da nova energia. Portanto, vamos trabalhar em prol de nós mesmos e estaremos ajudando o universo.

sábado, 24 de julho de 2010

A VIDA É UMA ETERNA SURPRESA

A vida é uma eterna surpresa. Mas, principalmente as pessoas me surpreendem, me surpreendem a cada momento, a cada movimento. Mas não deixo de acreditar nelas, acho que nunca deixarei de acreditar. Algumas vezes lágrimas saem dos meus olhos tal o nível de tristeza que me acomete. Outras vezes manifestações espontâneas de alegria e felicidade saem do meu ser tal o nível de satisfação que me envolve.

Sabe, nunca deixarei de acreditar nas pessoas, por que sinto que deixar de acreditar nelas é deixar de acreditar em mim mesma; acreditar que posso ser melhor a cada momento. Então me empenho em tornar-me uma pessoa melhor para, quem sabe, possa motivar outros a serem melhores.

Existe algo de mágico que me faz não desejar mal a ninguém, existe algo de leve que me permite perdoar, existe algo de bom que me faz acreditar, existe algo de grandioso que me faz amar.

Então fico extasiada de saber que descobri o grande segredo da vida. Aprender a amar incondicionalmente, mesmo que a alma esteja em frangalhos, porém pronta para se recuperar por acreditar sempre.

Será que sou uma boba ou ingênua? Meu sentimento apenas diz que estou aprendendo a Estar Amorosamente Presente. O grande presente!

Porque estou aprendendo a assumir a Divindade que EU SOU, aprendendo a viver e realizar a partir das possibilidades de transformações substanciais em meu ser, que se apresentam no dia-a-dia.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Os sussuros do coração

A vida é um passeio, mesmo porque não ficamos aqui para sempre, afinal, como dizem os antigos: “a morte é certa”, portanto, o desencarne nos espera. A graça da vida está, justamente, na atenção que damos ao passeio.
Imaginemos que seguimos uma longa estrada, percorrendo vias, atalhos, becos, estradas sem fim e, neste percurso, nos deparando com lugares, pessoas, situações, eventos... A beleza da vida está, justamente, na escolhas que fazemos e aí é onde reside a questão: como fazer escolhas que nos coloque de frente com o que necessitamos em cada momento específico para o nosso crescimento? Eu diria que a resposta é ouvir o coração, o sentir, melhor dizendo. O porém é que o coração sussurra e, com o barulho da mente, muitas vezes fica impossível ouvi-lo.
Devemos entender que a mente não tem interesse em sentir, ela tem interesse em nominar, julgar, comparar, traçar estratégias... Porque a mente não ama, quem ama é o coração. E se a mente não ama, ela nunca conseguirá fazer a melhor escolha, aquela que nos coloca de frente com a necessidade real do nosso ser.
A significação da vida está, justamente, em fazer a melhor escolha ouvindo o coração e ser capaz de agir a partir dele. Portanto, significar a vida é sentir a vida em si, é estar amorosamente presente nos lugares, com as pessoas, em situações ou eventos que nos coloquem de cara com o que verdadeiramente somos: pessoas amoráveis em buscar de espargir o amor.

sábado, 13 de março de 2010

A fusão das energias

Sabe aqueles dias em que você se encontra um pouco fragilizado? Era um desses dias... Neste momento, adentra no recinto um professor -aqueles com um certo ar de místico, dado sua sensibilidade -, que sentindo minha fragilidade, iniciou um diálogo. No meio da conversa ele disse: - “anota aí o que vou falar” e ditou: “Há sempre um homem que embora a sua casa esteja desmoronando, ele se preocupa com o Universo. Há sempre uma mulher que embora o universo esteja desmoronando ela se preocupa com a sua casa”.
Fiz a anotação solicitada, o professor foi embora e fiquei ali a ler o que parecia um enigma. Como gosto de desafios fui pra casa lendo e meditando sobre a anotação e já em casa continuei aprofundando o pensamento e refletindo.
Como diz a máxima “Busqueis e acharás”, “Pedis e receberas” e “Batei e abrir-se-vos-á”, dei um salto descontínuo, ou melhor, um salto quântico e pude penetrar na imutabilidade do código e me relacionar com sua beleza.
Qual o desvendamento do código? A de que existe uma energia masculina e uma energia feminina em cada um de nós, que não tem a ver com a representação social de homem e mulher.
A energia masculina impulsiona o ser humano à realização externa, pois é a parte de Deus ou Espírito que leva a manifestações externas, que faz o Espírito se materializar e tomar forma. É a energia da autoconsciência e da autoconfiança.
A energia feminina é o aspecto interno das coisas, é todo-abrangente e oceânica, pois vem do mais profundo do nosso ser. Essa energia quer trazer ondas de amor e harmonia para a Terra.
Quando há um desequilíbrio dessas duas energias ou a pessoa fica muito intimista, ou seja: “Há sempre uma mulher que embora o universo esteja desmoronando ela se preocupa com a sua casa”, ou então fica muito mundana, ou seja: “Há sempre um homem que embora a sua casa esteja desmoronando, ele se preocupa com o Universo”.
Na realidade, deve existir um equilíbrio entre a energia do masculino e a energia do feminino no ser humano para que ele não fique apenas em um dos pólos. A orientação espiritual é que possamos equilibrar nossas energias do masculino e do feminino para que venhamos a nos tornar um ser humano integral, pois estas energias não são opostas ou duais, elas são duas faces de uma energia. Elas apenas se separaram, sendo chegado o momento de se reintegrarem.
É preciso sentir como as energias masculinas de auto-consciência e auto-confiança nos fortalecem para permitir que a flor delicada do amor e da harmonia da energia feminina floresça e estejamos amorosamente presentes.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Importante descoberta



Um dia tive achei que sabia quem eu era. Alguém que se situava no mundo, meu mundinho em uma cidadezinha do interior. Em um determinado momento aquele mundo tornou-se pequeno para mim, buscava novos horizontes, novos vôos, novos conhecimentos que aquele lugar já não conseguia me satisfazer, me dar respostas que ansiosamente buscava sem saber do que se tratava. Na cidade grande me perdi completamente daquilo que tinha como referência de mundo e de ser humano e, de repente, me senti confusa e insegura sobre a vida, o ser humano e sobre mim mesma. As respostas que não sabia que buscava não me encontravam e somente quando a dor e o vazio se fizeram insuportáveis pude vislumbrar novas possibilidades que abracei com a paixão de quem abraça algo precioso. Mas o caminho que percorria com o afã de quem tem uma longa caminhada pela frente, não sabia, era o caminho de volta pra mim mesma, doloroso caminho, cheio de surpresa e de percalços. A persistência não me deixou desistir... outrossim, como resistir ao vislumbre de uma luz que a cada dia se fazia mais presente? Mas, a indagação não deixava de existir, aliás inúmeras eram as interrogações sobre o caminho, a caminhada, o caminhar, o destino, a partida, o tempo, o espaço. Nenhuma dessas respostas foi possível encontrar, mas pude ter uma certeza: EU SOU! Eu sou tudo isso: o caminho, a caminhada, o caminhar, o destino, a partida, o tempo, o espaço. Ou melhor, tudo isso faz parte de mim e de minha trajetória, pois descobri que não há respostas a serem buscadas com a mente quando somos a própria Fonte, só há o que sentir com o coração.