Nós somos almas encarnadas. Aceitar essa premissa é reconhecer que, além do nosso corpo material, possuímos uma dimensão psíquica e uma dimensão espiritual.
Não podemos negar nossa dimensão física, assim como não podemos negar a nossa dimensão psíquica e muito menos a nossa dimensão espiritual.
No que concerne à dimensão espiritual, admiti-la é admitir que temos, todos nós seres humanos, uma Natureza Divina, uma Essência, que é o caminho para a plenitude do Ser.
Eventos como a Crucificação de Cristo e a Inquisição geraram em nós um medo de manifestar a nossa Presença Divina por achar que qualquer manifestação social da nossa Essência possa nos trazer como consequência eventos desse quilate.
No entanto, em tempos atuais, esses tipos de eventos não mais se justificam, haja vista que a humanidade já está desperta, apesar do medo, da culpa e do apego que muitos ainda convivem em si mesmos. Medos, culpas e apegos esses que estão impregnados em nós como impressões, como vícios, como manias, como ansiedades, enfim, se manifestando por diversas maneiras, nos convidando a uma transformação.
Fala-se em fim de mundo, destruição do planeta, catástrofes... Eu acredito no Amor e no seu Poder de transformação.
Reconhecer a Presença Divina EU SOU e expressar o imenso potencial que cada um possui, indistintamente, é o caminho para realizações mais significativas. A Presença Divina é a expressão da perfeição em nós, é a expressão do Amor, da Justiça, da Verdade, da Compreensão, enfim, é a expressão do Belo, Rico e Significativo.
Estar AMOROSAMENTE PRESENTE gera um potencial expressivo e transformador, pois coloca a Presença Divina de um Ser frente à Presença Divina de um outro Ser, sendo que dessa encontro só é possível exalar beleza, riqueza e significação.
Assim, para resolver os graves problemas que o planeta atravessa é essencialmente necessário ESTAR AMOROSAMENTE PRESENTE com a intenção expressa de manifestar a nossa NATUREZA DIVINA EU SOU, nossa ESSÊNCIA, seja na relação conosco, com outros seres, a natureza, o cosmo, enfim, com o TODO do qual fazemos parte, respeitando a manifestação peculiar de cada um.
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