quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Presença

Enquanto um turbilhão de sentimentos e pensamentos emergem esperando serem reconhecidos e liberados... Uma suave brisa do novo sopra espiralando possibilidades e potenciais e sussurrando nos meus ouvidos um novo amanhecer.


Um vômito se faz! Não é possível ruminar o que está sendo expelido, mas é possível deixar ir encontrar o fluxo da liberação do inconsciente que se faz tsunami para ser reconhecido, um reconhecer de despedida, deixar ir, de perder a afinidade que foi construída na culpa, no medo e no apego.

Ouve-se um brado silencioso dos fortes. O forte que se fez livre/neutro para deixar ir e o forte que se fez generoso para se permitir sair. Somente fortes são capazes de se permitirem tamanha generosidade. E assim segue cada um o fluxo da vida que acolhe a ambos com compaixão e honra.

E o sussurro despretensioso da nova energia que não sugestiona, alicia ou recruta, apenas se faz Presença!

Como um convite, um convite para se permitir ser o que se é.

Uma deliciosa brisa sopra e o convite. Um sussurro e o convite. A respiração se faz Presença e a beleza se projeta como um sussurro, uma brisa, um sorriso, um rio caudaloso... Tudo faz sentido / nada faz sentido...

De repente o convite é absorvido e o que resta? Apenas a Presença, pois a Presença sabe que tudo é um fluxo... o fluxo do amor que necessita se (re)descobrir a cada instante.