sábado, 19 de dezembro de 2009

A vida é uma experiência sagrada


A vida, realmente, não é uma equação que possamos desvendar dada a complexidade do seu enredo. Não há resposta pronta, de forma generalista, que possa indicar caminhos para uma vida feliz e equilibrada.
No entanto, a vida é uma experiência sagrada que vai se desvelando para cada um à medida que o ser humano vai se descobrindo. Esse processo de (auto)descobrimento ou autoconhecimento ocorre à medida da atenção plena aos movimentos internos e externos. Destarte, a resposta à nossa própria vida só se faz mediante as perguntas que façamos à mesma de forma profunda e com sentimento.
Isso talvez explique o porquê dos tolos não conseguirem realizações significativas, pois vivem a criticar, reclamar, incompreender, desestimular, enfim, tornando a sua experiência de vida, uma experiência sem sentido. Por conseguinte, ao invés do tolo questionar à vida de forma inteligente, para obter uma resposta inteligente, ele revolta-se com a vida, pois está revoltado com as experiências sem sentido que criou para o seu viver.
Entendemos que para tornar a vida uma experiência sagrada faz-se necessário chamarmos a nossa Essência para as nossas experiências cotidianas. Colocar a Essência como protagonista das nossas ações é o caminho mais viável, senão o mais seguro, para uma vida equilibrada e feliz – uma experiência sagrada.
Deste modo, tornar a vida uma experiência sagrada exige convocar o sagrado que existe em nós para participar de nossas ações cotidianas. Nas nossas movimentações diárias do tipo: ir ao banheiro, fazer o almoço, tomar banho, tomar café, trocar de roupa, discutir um assunto, beber água, falar ao telefone, brigar com alguém, enfim... devemos convocar a nossa Essência ou Espírito, Amor, enfim, qualquer quer seja a forma que nos reportemos a Esta Energia que existe em nós.
Passamos tanto tempo afastados de nossa Essência, que esquecemos que existe uma Força Divina em nós. Assim sendo, ao convocar a nossa Essência para participar de nossas experiências estamos restabelecendo estes laços sagrados e fazendo de nossa vida uma experiência sagrada. Mesmo aquelas vivências fragmentadas, pautadas no vício, devemos convocar nossa Essência, pois, à medida que nos aproximamos da perfeição que existe em nós, o tolo deixa de existir, pois vamos nos dando conta das ações baseadas na tolice e vamos experimentando novas formas de viver e se relacionar.
Dar sentido à vida é, portanto, questionar os movimentos internos e externos que não foram compreendidos, aguardar a resposta que com certeza a vida dará e agir mediante a resposta interior que foi experimentada. Tornar a vida uma experiência sagrada é participar das vivências diárias num estado de ser Amorosamente Presente.