segunda-feira, 2 de julho de 2012

REFLEXÕES SOBRE AS CRENÇAS




Enquanto a fé impulsiona o ser humano a realizar, a crença o mantém preso a dogmas e ideias (pre)concebidas.

A crença é o apego a uma ideia – muitas vezes uma prisão – que na maioria das vezes já está ultrapassada; é o medo de estar disponível e aberto para fazer uma escolha consciente a partir da intuição e do sentir.

A mente do ser humano contemporâneo está sendo um depósito de lixo de crenças das mais estapafúrdias, estúpidas e irreais. Como o novo pode entrar se não  há espaço? Como a intuição pode ocorrer se não há fluidez da energia? Como a criatividade pode atuar se as crenças e pensamentos fixos ocupam tanto espaço e bloqueiam o caminho?

Se pararmos e observarmos, a maioria das crenças que permeiam nossos pensamentos e nos mantém presos são ideologias, tradições, rituais que vão se perpetuando geração após geração.

Frases do tipo: “minha mãe me ensinou assim”, “a igreja diz que”, “na escola que estudei é assim que é feito”, “meu pai sempre me dizia que”, “tive um(a) professor(a) que me ensinou assim”, “eu aprendi assim”... dão o indicativo do grau de crenças que cultivamos sem análise. Mais que isso! Por trás de um modo de agir no mundo, existem várias crenças cristalizadas.
Utilizando uma técnica terapêutica em uma pessoa, verificou-se que por trás do medo de ter uma relação afetiva com um homem, existia o medo fazer sexo por causa da questão do pecado que foi incutido em sua mente em épocas que não se sabe precisar, mas que ficou corporificado refletindo no agora.

Tudo isso explica porque a raça humana no decorrer de sua história vem sendo conduzida como rebanho. O mais esperto cria a crença, como as instituições religiosas, governos... e os tolos, que não analisam o que recebem, reproduzem sem reflexão e análise.

Em nome da educação pais e educadores mantém seres humanos presos a dogmas e ideias (pre)concebidas que funcionam como uma prisão mental que o impede de avançar e expandir. Também o corpo emocional fica comprometido em função de que foram utilizadas energias de vínculo afetivo.

Vamos dar um basta em tantas crenças sem significados. E isso tudo só será desfeito quando verdadeiramente acreditarmos no que somos e na capacidade que temos de fazer de nossa vida o paraíso aqui na terra, sem precisamos nos agarrar a opinião de outros para fugir à nossa responsabilidade de criar o que queremos para nossa vida.

Amorosamente presente acreditando em mim mesma, numa permanente construção!

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